“Homem de Ferro” arrecadou US$ 585 milhões com seu orçamento de US$ 186 milhões, proporcionando o “home run” que a Marvel precisava. Foi seguido por “O Incrível Hulk” no final de 2008 – uma decisão que mais uma vez foi baseada na popularidade histórica do personagem no mercado de brinquedos e mercadorias. Esse filme arrecadou US$ 265 milhões com um orçamento de US$ 137 milhões. Não é um sucesso tão grande, mas mesmo assim é um sucesso. É claro que a Marvel dominaria o cenário cinematográfico, com o Homem de Ferro provando ser indiscutivelmente o herói mais popular do MCU.
Mas acontece que praticamente todos os heróis que a Marvel ainda detinha os direitos do filme em 2008 eram engraçados. De acordo com o WSJ, o acordo original da Merrill Lynch envolvia o uso de direitos cinematográficos como garantia do empréstimo de meio bilhão de dólares. Esses direitos pertenciam ao Capitão América, Os Vingadores, Nick Fury, Pantera Negra, Homem-Formiga, Manto e Adaga, Dr. Estranho, Gavião Arqueiro, Power Pack e Shang-Chi. Tudo o que sabemos agora, com base na cavalgada de bonecos de ação e acessórios que encheram as prateleiras da Target e similares nos últimos quinze anos, são extremamente “brinquedos”.
Dito isto, o Homem de Ferro e o Hulk parecem ter algo inerentemente figura de ação sobre eles, com a armadura elegante do primeiro e a estrutura volumosa do último criando brinquedos de aparência legal. Além de muitos filmes e da fadiga geral dos super-heróis, talvez esse tenha sido o problema dos filmes do MCU ultimamente – os heróis simplesmente não são brincalhões o suficiente? Seja qual for o caso, 2024 será crucial para o MCU, já que Kevin Feige e companhia. lutar para corrigir os (muitos) erros dos últimos anos.