Reúnam-se, crianças, e vamos falar dos tempos antigos, quando James Franco era uma verdadeira estrela de cinema com sucessos como a trilogia “Homem-Aranha” de Sam Raimi, “Pineapple Express” e “A Ascensão do Planeta dos Macacos” para o nome dele. O nome do ator agora está na lama graças às inúmeras alegações de má conduta sexual feitas contra ele, mas esse não foi o caso quando começou a produção da sequência de “Rise”, de 2014, intitulada “Amanhecer do Planeta dos Macacos”. Mesmo naquela época, porém, a ideia era que Will e sua namorada, a gentil veterinária de Freida Pinto, Caroline Aranha, de “Rise”, tivessem morrido entre os filmes.
Falando com o Collider em 2014, o produtor da série Dylan Clark explicou que a dupla era o “marco zero” para o ALZ-113, a versão mais poderosa e gasosa do ALZ-112 que foi desenvolvida por Will, mas provou ser mortal para os humanos e acabou causando uma pandemia apocalíptica. Clark também confirmou relatos anteriores de que um final alternativo para “Rise”, onde Will é morto salvando César, foi baleado e depois descartado. Em suas próprias palavras:
“Sim, aconteceu, e não é realmente uma história. A verdade é que não aceitamos isso, não porque fosse um final chato. Na verdade, era a coisa certa. Quando desenvolvemos o roteiro, era o Dr. Frankenstein – ele deve ser punido por seu envolvimento. Ele é culpado por tudo isso.”
Da forma como Clark contou, todos os envolvidos concordaram que a “encenação” da morte de Will foi mal conduzida e que o final teatral proporcionou uma recompensa melhor para o arco de César no filme. No que diz respeito aos criativos por trás da trilogia “Macacos”, parece que Will estava entre as inúmeras vítimas humanas do vírus produzido pelo homem que ele mesmo criou com as próprias mãos.