Ele notou que os chalés dos executivos e do elenco ficavam em uma descida do prédio principal, onde o resto da equipe ficava, e a área era tão íngreme que eram necessários jipes para ir de um lugar a outro. Mas “houve outro problema”, escreveu Schwartz. “Rãs. Todas as noites, as rãs se reuniam às centenas, talvez aos milhares, do lado de fora da porta da nossa casa.”
O dilúvio de anfíbios tornou difícil reescrever o episódio de última hora, especialmente porque, em 1963, havia apenas algumas maneiras de enviar um rascunho para a equipe sem aparecer pessoalmente. Quando Schwartz tentou ligar para sua secretária, Lottie, cujo alojamento ficava no lado oposto do terreno, ela não atendeu o telefone (ela ficou confusa com o moderno sistema telefônico sueco, aparentemente). Assim, Schwartz teve que subir a colina várias vezes em um dia para entregar novas adições ao roteiro e, no livro, ele descreve a pilha de sapos de uma forma cada vez mais hilária.
“Abri a porta da nossa casa, espalhando sapos em todas as direções”, diz Schwartz em um parágrafo, e em outro posterior, “rãs voaram por toda parte quando eu abri a porta”. Em entrevista à Academia, o escritor-produtor observou que apenas abrir a porta para entrar ou sair era quase impossível, pois os sapos pareciam perfeitamente felizes em fazer do local em frente a sua casa. “Você não conseguia nem abrir a porta. Você teve que afastar todos esses sapos!” ele lembrou, observando que em ambas as versões da história sua esposa sentiu repulsa por toda a situação.