Para entender a influência de “Metropolis” em “Batman”, de 1989, vamos mergulhar na cena climática da catedral no filme de Lang. Para resumir, um inventor chamado Rotwang (Rudolf Klein-Rogge) anseia por seu falecido amante Hel e constrói um robô com a semelhança de Maria para semear a discórdia entre os trabalhadores e destruir a cidade. Depois que a falsa Maria causa estragos na vida dos trabalhadores, eles contra-atacam tentando queimá-la viva na fogueira. Enquanto Maria-robô ri loucamente sem ser afetada pelo fogo, a verdadeira Maria é perseguida por um Rotwang em delírio subindo os degraus da catedral, porque ele a confunde com Hel. Depois que a carne sintética do robô derrete, revelando a verdade, Freder, angustiado, sobe correndo os degraus da catedral para resgatar sua amante.
Em ambos os filmes, um sino enorme é usado para aumentar a urgência da situação: enquanto Maria segura o sino para alertar Freder e os trabalhadores sobre sua situação enquanto ela afasta um Rotwang raivoso, o Coringa de Nicholson quebra o sino com líquido corrosivo, fazendo-o cair nos degraus frágeis, impedindo a força policial de ajudar o Batman. Como Batman já está gravemente ferido, sua jornada até o telhado da catedral é semelhante a um julgamento pessoal que testa sua lealdade para proteger Gotham silenciosamente.
A tensão em ambas as cenas se resolve com a morte do antagonista, onde eles caem do telhado da catedral. Depois que Freder e Rotwang lutam violentamente, este último cai para a morte, pondo fim ao seu plano grotesco de consumir Metrópolis de dentro para fora. Enquanto isso, Batman usa seu confiável gancho para evitar que Joker escape em um helicóptero, levando o Príncipe Palhaço do Crime a cair até a morte junto com uma gárgula instável.