O cineasta Bill Bria conversou com Christopher Nolan sobre o lançamento doméstico de “Oppenheimer” e questionou sua aversão a faixas de comentários. Bria mencionou que Nolan gravou um comentário para seu filme “Memento”, incluindo vários finais criativos. No entanto, os sentimentos do diretor sobre faixas de comentários não parecem ter mudado desde “Batman Begins” em 2005. Quando questionado se devemos esperar mais faixas de comentários no futuro, Nolan respondeu:
“Bem, nunca digo nunca, mas mesmo quando você faz isso, eles tendem a cortar tudo de várias tomadas, porque você perde a sincronia com o material.”
Nolan mencionou o desafio de acompanhar o ritmo de seus próprios filmes durante as faixas de comentários como o principal obstáculo para gravar mais, referindo-se à “tirania do tempo que passa pelo projetor”, tornando difícil “dizer todas as coisas apropriadas enquanto seu filme se desenrola a 24 quadros por segundo.” Segundo ele, gravar uma faixa de comentários é “bastante punitivo” e “nem sempre a melhor maneira de abordar o filme.”
O renomado cineasta é conhecido por sua abordagem cerebral em seus filmes, que às vezes pode se perder em sua própria complexidade, como foi o caso de “Tenet” de 2020, que até Quentin Tarantino não conseguiu entender. Com isso em mente, é compreensível que Christopher Nolan tenha dificuldade em expressar todos os seus pensamentos sofisticados enquanto tenta acompanhar seus próprios filmes.