Fãs de super-heróis que gostam de escolher atores para interpretar seus personagens favoritos existem há muito tempo, antes mesmo da internet se popularizar (antes de um filme “X-Men” ser feito, a agora extinta revista Wizard Magazine publicou seu elenco ideal para o filme). Kohli compartilhou algumas reflexões sobre como é ser escolhido pelos fãs para interpretar um personagem:
“Nos bons dias, você pensa ‘Caramba, estou sendo desejado!’ As pessoas realmente querem te ver. Você é o cara que as pessoas aplaudem por qualquer coisa. E nos dias ruins, é um lembrete de que você simplesmente não é o cara, e você não está lá, e esses são os papéis que você nunca conseguirá. É tudo uma questão de perspectiva, de como você se sente sobre si mesmo.”
Um pouco de contexto para as observações de Kohli sobre sua saúde mental: durante uma participação no podcast “Inside of You” de Michael Rosenbaum, ele falou sobre o diagnóstico de ciclotimia, uma forma leve de transtorno bipolar caracterizada por mudanças de humor constantes. Kohli admitiu que inicialmente resistiu ao diagnóstico e até se perguntou se as emoções extremas seriam uma vantagem para sua atuação:
“Eu desconfiava, especialmente da medicina americana. Não usamos tantos remédios na Grã-Bretanha […] Atores idiotas, cara, você ouve esse diagnóstico e pensa, ‘E se isso for o que me faz ser eu, e se é isso que me faz acertar 10 de emoção no set?’ E se for minha ‘doença’?”
Alguns dos sintomas mais comuns de episódios depressivos incluem a tendência de transformar elogios em críticas e fazer com que suas aspirações pareçam insignificantes, então eu entendo de onde Kohli está vindo ao perceber que os fãs o “escalaram” para papéis principais.